terça-feira, 22 de maio de 2012

Campanha de vacinação

Depois de dois anos suspensa no estado de São Paulo, a campanha de vacinação antirrábica foi retomada a partir desta segunda-feira. Só na capital paulista, a meta é imunizar um milhão de cães e gatos. Serão 2.064 postos volantes montados, cada dia em um ponto estratégico, para levar o serviço até a população e outros 17 pontos fixos. A campanha vai até o dia três de junho.

A raiva é uma doença transmissível tanto para animais como para o homem. A transmissão acontece pelo contágio direto como mordidas, arranhões ou lambeduras de cães, gatos, morcegos ou outros mamíferos infectados.

Em 2010, a campanha de vacinação foi suspensa em todo o país, depois de mortes e reações adversas em cães e gatos que haviam sido vacinados, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. De acordo com o Ministério da Saúde, foram notificadas 637 reações adversas, sendo 41,6% dos casos graves (morte ou reação alérgica que pode levar à morte). Em São Paulo, dois animais de estimação morreram, um na capital paulista e um no interior.

O ministério informou ainda que, em 2011, a entrega da vacina foi priorizada para os estados que apresentaram circulação de vírus antirrábico canino. Os estados considerados como áreas de risco foram: Maranhão, Ceará, Pernambuco, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Bahia, Alagoas, Sergipe e Mato Grosso do Sul. Esses estados receberam todas as doses e já realizaram a vacinação em 2011.

Prevenção de novas mortes

Para evitar que novas mortes ocorram, foram adotadas medidas como exigências ao laboratório produtor, com o aperfeiçoamento no processo de produção para garantir a segurança do produto. “Além disso, novos e mais rigorosos testes de qualidade foram introduzidos. Foram distribuídos 22,9 milhões de doses da vacina para todo o país. As secretarias estaduais, junto com os municípios, são responsáveis pelas estratégias e organização das campanhas”, disse o ministério.

Os cachorros devem ser levados aos postos com coleira e guia e os mais ferozes com focinheira. Os gatos devem ser conduzidos em caixas especiais para o transporte. Quem não as tiver pode improvisar com um carrinho de feira ou dentro de fronhas, desde que o animal esteja contido para evitar acidentes ou fugas. A medida, nesse caso, é essencial porque, normalmente, os gatos não costumam sair com seus donos.
Reportagem completa Band

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